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Dia Mundial da Alimentação: Direito aos Alimentos Para uma vida e um Futuro Melhor Alocução Embaixador da União Europeia junto da República da Guiné-Bissau, Sua Excelência Artis Bertulis

Excelência, Senhor Presidente da República, General do Exército, Umaro Sissoco Embaló,

Excelentíssimos Membros do Governo da República da Guiné-Bissau,

Excelentíssima Ministra da Agricultura e Desenvolvimento Rural,

Excelentíssimo Ministro da Economia, Plano e Integração Regional,

Excelentíssimo Ministro do Ambiente e Biodiversidade,

Excelentíssimo Presidente da Câmara Municipal de Bissau,

Prezados Altos Dirigentes da Administração Pública,

Prezados Membros do Corpo Diplomático, Colegas Membros da Equipa Europa em Bissau,

Prezados Representantes das Nações-Unidas,

Prezados beneficiários da A-MÃE em representação das Mulheres da Guiné-Bissau,

Estimados parceiros,

Representante da ONUDI e equipa do Projeto WACOMP,

Caros membros da comunicação social,

Meus senhores e minhas senhoras,

Muito bom dia a todos

 

  • Excelência, Senhor Presidente da República, é uma honra para a União Europeia acompanhá-lo hoje nas visitas da celebração do Dia Mundial da Alimentação, e poder inaugurar dois complexos dos nossos projetos.
  • Hoje fomos testemunho de resultados de uma parceria sólida entre a União Europeia e os seus parceiros e a República da Guiné-Bissau.
  • Tanto do passado (como verão esta tarde), como um compromisso com o futuro, que vimos esta manhã.
  • Visitaremos esta tarde a primeira empresa avícola do país, apoiada pelo projeto Ianda Guiné Galinhas. Inaugurámos esta manhã dois complexos do projeto WACOMP: a primeira unidade semi-industrial de transformação da manga, uma riqueza do país, e o Mercado reabilitado de Frutas e Legumes, essencial para o comércio local e garantindo 10 toneladas de armazenamento de produto.
  • Três exemplos de uma colaboração extensa e multiforme, onde a alimentação, a agricultura e a segurança alimentar foram, e são, prioridade comum.

 

Meus Senhores e Minhas Senhoras,

  • Neste Dia Mundial da Alimentação, recordamos que a alimentação não é um privilégio, mas sim um direito fundamental, que deve ser garantido a nível global.
  • O continente africano, lar de uma rica diversidade cultural e recursos naturais, enfrenta ainda desafios graves na segurança alimentar, afetando milhões de famílias que lutam diariamente contra a fome.
  • Estima-se que cerca de 250 milhões de cidadãos africanos vivam em situação de insegurança alimentar, o que pede intensificação de esforços para promover práticas agrícolas sustentáveis e resilientes às mudanças climáticas.
  • A transformação do setor agrícola passa pela inovação, pelo acesso ao conhecimento e à tecnologia, permitindo aos agricultores aumentar a produtividade e proteger os recursos naturais.
  • A nossa politica de cooperação na Guiné-Bissau insere-se na iniciativa do Global Gateway, com a qual propomos uma oferta sustentável, de abordagem integrada, flexível e inovadora. O nosso objetivo é claro e permanecerá de concertar o desenvolvimento económico, com sustentabilidade, a boa governação, mais infraestruturas, a paz e a segurança.
  • E como o combate à insegurança alimentar não é apenas uma responsabilidade dos governos, é também da sociedade civil, do setor privado e das comunidades locais que conhecem a realidade dos seus territórios.
  • Em resposta, a União Europeia prioriza parcerias abrangentes na Guiné-Bissau para a implementação sustentável das prioridades e politicas do país. Trabalhamos tanto com as autoridades nacionais, como com o setor privado, a sociedade civil e a comunidade internacional através, por exemplo, de agencias das Nações Unidas.
  • Através do WACOMP, do Ianda Guiné, ou de tantos outros, trabalhamos com cadeias de valor vitais à alimentação nacional: do arroz, da horticultura, da manga, da avicultura, da apicultura, da pesca, transformação de caju, de legumes e frutas.
  • Ressalvo aqui a importância da força das mulheres da Guiné-Bissau. Saúdo as beneficiárias da A-MÃE em representação das Mulheres da Guiné-Bissau, assim como as outras associações e cooperativas. Resilientes horticultoras, são atores chave tanto na Agro-Economia como na Agro-Ecologia destas fileiras. Sublinhamos também a importância da boa gestão das infraestruturas e dos equipamentos de produção.

Excelentíssimos Senhores,

  • Saúdo uma vez mais a presença de Sua Excelência o Senhor Presidente da República, bem como todos os elementos do governo da Guiné-Bissau e de todos os parceiros hoje presentes.
  • Juntos, testemunhámos exemplos que demonstram que este é um país de oportunidades.
  • Através de uma sólida parceria de entidades públicas e privadas, foram alcançados diversos empreendimentos, num esforço comum de inovar, fortalecer a produção local, e de melhorar a qualidade e segurança alimentar.
  • Num continente com mais de 60% da população jovem, com menos de 25 anos, a força da juventude é enorme, e tem o potencial para transformar o setor agrícola. Estamos convictos que a juventude deste país, e as suas gerações futuras, continuarão este árduo trabalho, e contribuirão para superar os desafios enfrentados.
  • E porque Djuntus, i Caminho de Futuro, permitam-me terminar por expressar em nome da União Europeia, e em meu nome próprio, o agradecimento pelo empenho contínuo, demonstrado ao longo desta duradora parceria com todos os nossos parceiros de implementação e com o governo da Guiné-Bissau.

Continuamos juntos. Muito obrigado.